quarta-feira, 29 de julho de 2009

Assemelha-te

Hoje o dia é das andorinhas

E tua face aparecia, certeira,

Projetada nas asas.

De mariposas, tímidas,

Sensatas.

Então, som, ação, foco.

Lágrimas fugiam,

À cauda de atrevida raposa.

Sabor de coentro.

E aquela canção.

Não mais cantam na chuva.

Não mais gritam pela África,

Tampouco saúdam metrópoles.

Apenas são.

Setembro.

Um brinde à humanidade,

Progresso.

Aos sorrisos idosos, câmeras.

Às mãos criminosas, lâminas.

Por que não darmos vingança?

Sentai seus traseiros gordos

Perecei sob o luar.

Luzes armadas ocupam meu céu.

A noite é dos morcegos.

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