domingo, 15 de junho de 2014


Andando solo

Me isolo

Até encontrar

Um eu.


Dou dois passos
Cadê?


Casteleio na areia

Meus sonhos

O vento leva.

Água molha a perda

E cura.

Todos de barco
eu a nado


E nada.


Por entre curvas

Quentura a tua

Colada à minha

Meu corpo recua

O teu se aninha


(Entre Ah’s e humpf’s)


Cheirando a humano

Gemendo - ganindo

So-rindo



Pendulando.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Em aberto



De(seja)

Inflama esse teu peito de ar
E me dá

Cola tua pele na minha
E pinga

E nos faz, por instante,

Um só.

Poetira nº 1


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cilada, Bino

Journey to the Center of the Heart


Segura, peão
Esse teu coração
Que não é feito aço
Se te pegam no laço.
Arreia o alazão
Mais rápido do sertão
E foge pr’outro canto
(porque todo mundo sabe)

Que amor não é santo.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Se alguém agarra alguém atravessando o campo de centeio

Um tempo

Nenhuma presença
Faz amena
A ausência que me dói.
A falta em si
Que num vento vem

E de repente passa...

(E nenhum corpo era capaz de aguentar o peso de si mesmo sem ter os olhos fixados em alguma pedra alta que lhe agradasse tentar subir...)

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

blah-blah-blah

Um Medo

Sou assim todo torto
Em tudo um tanto bobo

Você passa perfumado
E eu nem olho pro lado

Se não me chamar.

Nem parece que te quero
Te trato como um zero

Mas quando some
Procuro pelo seu nome

Em todo canto até te achar.

Bem lá no fundo,
Como todo blasé,
Só quero ser amado.