sábado, 26 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Segundo Delírio
Sob a mais fria luz da aurora
Partiam-se os corações
Dilaceravam-se os sonhos
Pequenas emoções
Assim tão insensatas
Chamavam-me a atenção
Para o pequeno brilho dos lábios
Que tal locomotiva
Me bombardeia com ternura
Me livra do saber
Faz de mim maior amante
Joga-me no poço amargo
Desespera-me, ó vento uivante.
Avareza
Corredor da morte
Que me leva ao sofrer
Sentimento descontente
Desatina por fazer.
Musa assim
Tão simplesmente.
Tuas garras de marfim
Entrelaçam minha face.
Desafie a mim,
Aplaude a dor
Ceifa tua máscara,
Indecente.
Cartas
sábado, 12 de setembro de 2009
Apelo
Ó, doce brisa
Que afaga meu peito
Cobre-me de ternura,
Faça me agonizar
Deslize tortura
Por esta pele
Ressecada com a dor.
Por estes olhos
Passam ventos
De águas que passaram
Conforte-me.
Dos meus cabelos,
A poeira de tuas mãos
Levante-me deste tédio
Cubra-me de moral
Agilize meu morrer.
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