Passo os dias fazendo nada a não ser pensar. Não é solidão, não é tristeza, é só vazio. Acordo com os cabelos desgrenhados, durmo sem eles. Não é preocupação, não é estresse, é apenas velhice. A velhice da alma, que sorve meus sentidos e me leva à demência. Sou apenas mais um quadrado de linhas tortas esquecido em um canto do sótão de alguém.
Assim! PlesCada um cuidando da sua vida humirdeÔ to na contramãoPra ti fazê um pidido simprisCaranguejo esperto,Pra modi vivêVi, joguei pra láIemanjá me devolveu.Disse que filho do má que se esconde num é seu.E cada um cuidando do que lhe pertence,Não acho direito, gente pobre maranhense.Dô mais um sorriso, quero dividir cuntigo,Tudo que eu tenho até a cama de estribo.Rino até as oreia, e eu sei que é sem motivo, Farta arroz no prato, mas num farta compromisso.Fecho a boca pra sobráPrus pequeno o que comêMas continuo cheio de alegria de vivê.